No início de minha carreira de promotor de justiça, no ano de 1991, estava eu exercendo minhas funções em uma cidade do Vale do Paraíba em São Paulo, participando de uma audiência de um processo onde se discutia o reconhecimento de paternidade e petição de herança. O autor já era um homem feito, tinha seus trinta anos e trouxe para testemunhar um ancião, pessoa simples, de poucas letras.
Em determinado momento o juiz perguntou a testemunha: "Então senhor José, ao final o autor herdou ou não herdou nada do falecido?". O velho senhor respondeu com seriedade: "Olha seu juiz, ele herdou mais não foi muita coisa. O menino herdou do pai um ataque epilético e uma hemorroida, foi só."
Neste momento o riso tomou conta da sala de audiência, ninguém se conteve, com exceção da testemunha que permaceu sério e disse: "vocês estão rindo porque não foram vocês que herdaram o ataque epilético e a hemorroida".
Fonte: http://www.direito2.com.br/2008/4/14/Pagina121034.htm
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